Cafezinho 316 - Não somos estúpidos

Há muito tempo nós, brasileiros, temos sido convencidos de que somos incapazes, que precisamos de alguém para nos orientar, disciplinar e cuidar de nós. E assim tivemos paizões e mãezonas com soluções para tudo. E chegamos onde chegamos.
Ferreira Gullar uma vez disse que “Você tem de ter uma visão crítica das coisas, não pode ficar eternamente se deixando levar por revolta, por ressentimentos. A melhor coisa para o inimigo é o outro perder a cabeça. Lutar contra quem está lúcido é mais difícil do que lutar contra um desvairado.”
É isso. Manter-se lúcido, explorar novas possibilidades, sair do coitadismo, tirar a mente para fora do cenário de confronto, de vingança, no qual fomos jogados. Mas a turma dos histéricos se nega a permitir que tentemos uma nova solução. Que comecemos a tomar as rédeas em nossas mãos. Ela nos quer histéricos.
Manter-se lúcido é fundamental para perceber as mentiras, os engodos, as manipulações, e só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego. É para perceber quais causas dos eventos negativos estão sob nosso controle. Sobre quais delas podemos influir.
Afinal, viver a vida sendo pessimista é um porre, não é? Ao pessimista falta a esperança, o horizonte, sem os quais fica muito difícil levantar da cama para a batalha diária.
O que resta é a sensação de estupidez que nos leva à depressão.
No final da minha palestra GERAÇÃO T, digo que quem estiver tomado por essa sensação de estupidez, que não perca as esperanças.
Não somos estúpidos, estamos estúpidos.
Estar é uma condição. E se é condição, pode ser mudada.
Comece por manter a lucidez.
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